domingo, 12 de agosto de 2012

Terceira Jornada – Curitiba, São Paulo e BH


Curitiba, 08 de agosto, 23:35 PM.

Chegamos a Curitiba para o início da 3ª etapa do Palco Giratório. A cidade traz a inevitável lembrança das andanças pelas ruas com os queridos amigos d’A Máscara, quando nos apresentamos aqui com Deus Danado – duas apresentações e muitos frutos. Hoje, mercado, almoço, olimpíadas, descanso e uma reflexão: apesar de nascer em uma família peregrina – não só este é o primeiro nome da minha mãe, como aos dez anos saiamos de Buenos Aires para Balsas, no interior do Maranhão – noventa por cento de todas as viagens que fiz na vida (e foram muitas) foi o teatro que me proporcionou, ponto para o teatro. Amanhã, montagem, apresentação, debate e desmontagem.


Curitiba, 10 de agosto, 06:54 AM.

Dia corrido. Montagem um pouco mais complicada e demorada do que o previsto, compensada com uma apresentação redonda. Longo debate para temas curiosos: perfil dos idosos de hoje; corte e costura; referências a Tempo de Espera.  Comentários sobre a montagem de Aldo são recorrentes, trazendo um alerta: se a única referência maranhense continua sendo a de quarenta anos atrás, não deveríamos fazer uma avalição sobre a qualidade da nossa produção? Depois da desmontagem, o melhor do dia, Eisbein e Sub Osborne (joelho de porco, chucrute, salsicha e Chopp). Agora, no aeroporto, com pouquíssimas horas de sono, esperamos o voo para Sampa.


São Paulo, 11 de agosto, 00:16 AM.

Nada é tão ruim que não possa piorar. Dia confuso, com cancelamento de voo, atrasos, sono, longa espera por taxis e uma montagem mais complicada do que a anterior. Como hoje não teve espetáculo, o dia caótico prenuncia um excelente dia amanhã, quando da primeira apresentação de Pai & Filho no SESC Pinheiros. Dia salvo por um Zepelim – agradável pub na Vila Madalena. Vou dormir.


São Paulo, 12 de agosto, 14:09 PM.

E o excelente dia veio. Uma apresentação contundente em um espaço que favoreceu o desgaste e o envelhecimento da cena. Antes, uma passada no Mercado Municipal (tradicionais sanduiche de mortadela e bolinho de bacalhau), depois, o encontro com os queridos amigos d’A Outra – bom papo para matar a saudades. Hoje tem mais, última apresentação em São Paulo e, amanhã, BH. Notícias sobre o fim da jornada ficam para depois, porque hoje é meu dia de postar.

Um comentário:

Roquildes Junior disse...

Q maratona hein, amigo!? Felicidade imensa reencontrar você e a Pequena! Até aquela bomba que assistimos ficou menos ruim pelo fato de estarmos juntos... kkkkk! É incrível como em meio a tantos grupos e coletivos com os quais sempre nos batemos na vida sempre encontramos nossos pares e a Pequena é um par d'A Outra, um par que os ventos teimam em aproximar. E que assim seja sempre, meu amigo. Pra vida ficar mais feliz, pro nosso fazer ficar mais fácil, pra q novos e excelentes dias nasçam sempre! Grande abraço de saudades imensas já!