quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Completude?

Há tempos que determino, sentencio minha permanência no teatro. Nasci com o cu para a lua e, a cada segundo de esperança de vida, a percepção de que nada é completo, e por tabela não nos completa, é definitivamente o que me toca profundamente. Essa instabilidade das emoções, dos conflitos é insuportavelmente prazeroso. Quando revolvo meus papeis, anotações, fotos, livros e textos, me exponho por completo: muita coisa ainda a fazer e nenhum obstáculo a não ser o tempo. Mas, sou forjado no planejamento estratégico e, como diz minha mãe, não há possibilidade de dar ponto sem nó. É que navegar em águas profundas exige ao menos um pouquinho de coragem... ou de insanidade. Esse teatro, não só me seduz, como também seduz meus horizontes. Há pureza somente nas ideias. Híbrido. Teatro de grupo pode ser cartesiano. Mas, o artista... esse possivelmente não.

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